Qual é a causa do bocejo?

    O bocejo é uma reação reflexa do organismo para aumentar o seu volume de oxigênio, que foi diminuído principalmente no cérebro por uma respiração superficial, causada geralmente por uma situação monótona. A forte inspiração causada pelo bocejo faz com que grande quantidade daquele gás seja impulsionada para dentro do organismo, restabelecendo assim, o seu nível.

    Por que o "bêbado" se desequilibra?

    O equilíbrio do corpo é ditado por uma concha semicircular no ouvido interno, chamada canais semicirculares. O interior destes canais estão cheio de liquidos e eles se movem quando giramos a cabeça e se revestem de cílios, que se movimentam, enviando impulsos nervosos para outro grupo de células que se comunicam com o cérebro (os núcleos vestibulares), permitindo assim que o corpo se localize dentro do espaço. Os movimentos, por sua vez, são regulados por uma estrutura cerebral chamada cerebelo. O alcool, através da corrente sanguínea, se infiltra nas células do cerebelo edos núcleos vestibulares e as células desta região ficam "confusas" e enviam ordens erradas para os músculos.

    O que acontece se o homem tomar pipula anticoncepcional?

    Como a pilula é produzida com hormônios femininos, o homem pode desenvolver características femininas como crescimento das mamas, depósito de gordura na região dos quadris, e se usada durante a puberdade, pode provocar mudanças no timbre da voz.

    O que causa o terçol?

    É a obstrução de glândulas localizadas nas pálpebras, que impedem a passagem de uma secreção que permite a lubrificação do olho, e o inchaço é devido a um processo inflamatório na região.

    Por que as extremidades do corpo ficam mais frias no inverno?

    Porque a baixa temperatura causa uma constricção maior dos vasos sanguíneos nas mão, pés, orelha e nariz, regiões do corpo onde a quantidade de sangue diminui muito porque estão mais expostas ao frio.

    Porque uma emoção forte pode provocar um infarto?

    Quando uma pessoa sofre uma emoção forte as glândulas adrenais (localizadas na parte superior dos rins) liberam adrenalina. Ela entra na corrente sangüínea e no coração provocando aumento dos batimento cardíacos; com isso mais sangue é bombeado para os músculos.

    A adrenalina estimula, ainda, uma contração dos vasos sangüíneos, que serve para "empurrar" o sangue e melhorar a irrigação em centros vitais como o cérebro. O aumento da intensidade do trabalho cardíaco e o estreitamento dos vasos podem ocasionar um infarto (morte de tecidos por falta de oxigenação), se já houver alguma artéria coronariana (as que levam sangue para o coração) semi-obstruída.

    Outra possibilidade é que a contração de uma artéria que já tenha certo entupimento resulte em um bloqueio total, também causando o infarto.

    Ter apenas um testículo impede a procriação?

    Não, os dois testículos produzem os espermatózoides e os hormônios masculinos do homem e dos mamíferos machos. A falta de um deles não interrompe essas funções. Quando ocorre a perda de um dos testículos o outro trabalha mais e muitas vezes até dobra de tamanho, mas depois dos 50 anos, quando normalmente há uma queda na produção de espermatozóides, a falta de um dos testículos pode prejudicar a reprodução.

    Porque o buraco de ozônio fica sobre a Antártica e lá a poluição é menor?

    O Ozônio (O3) fica na estratosfera e é um gás que envolve a Terra e a protege das radiações ultravioletas do Sol. Sua camada protetora é destruída pela ação do gás CFC (clorofluorcarbono), emitido principalmente por sprays e sistemas de refrigeração. Mas esse processo é muito demorado, e CFC leva setenta anos para atingir a estratosfera e espalhando-se uniformemente ao redor de todo o planeta graças às correntes de ar.

    A destruição sobre o pólo sul é maior porque a nuvem estratosférica polar, por ser mais fria, facilita a reação química entre o CFC e o ozônio, favorecendo o crescimento do buraco sobre a Antártica. Este fenômeno também ocorre no Polo Norte, mas lá as correntes de ar são capazes de repor o azônio destruído.

    O ferro que existe no nosso organismo é o mesmo de um carro?

    O elemento químico é o mesmo. Há apenas uma diferença: o dos carros é insolúvel em água e o que circula pelo corpo é solúvel porque está na forma de íons (átomos com carga elétrica) que reagem com a água.

    Caso não fosse solúvel, não se ligaria aos aminoácidos para formara hemoglobina, o pigmento do sangue que carrega oxigênio até os tecidos do corpo. A falta de ferro resulta em anemia.

    Por que nós temos duas dentições e de onde vem os dentes?

    Os dentes se formam no osso e a existência de duas dentições deve-se ao tamanho dos ossos, que mudam ao longo do crescimento. Após os seis meses começam a sair os primeiros dentes, encravados na arcada dentária. Até mais ou menos 24 meses surgem toda primeira dentição; no total são 20 dentes. Os ossos continuam crescendo e o dentes de leite, após emergirem não crescem mais, por isso precisam ser substituídos. Os dentes permanente nascem empurrando os de leite fazendo com que eles caiam.

    Porque as formigas não morrem cozidas no microondas?

    Elas não morrem por causa do tamanho. AS microondas (formadas por vibração de campos eletromagnéticos) aquecem os alimentos porque vibram as moléculas de água que estão dentro deles. As formigas também possuem água no corpo e são afetadas pelas ondas, só que, geralmente, ficam caminhando sobre as paredes internas do forno. Essas são regiões onde não há emissão. Como o inseto é muito pequeno não é atingido.

    Já as formigas que estiverem sobre os alimentos serão desidratadas e morrerão. Como são muito pequenas e desidratadas, diminuem de tamanho, possivelmente nem sejam notadas. Porém existem algumas formigas que mesmo sobre o alimento sobrevivem; é porque as microondas não se distribuem igualmente no forno e deixam de atingir alguns pequenos pontos.

    Porque a nossa barriga ronca quando estamos com fome?

    O ronco é provocado por fortes contrações na parede do estômago, que acontece em pequenos intervalos de tempo. Ao atravessar o abdômen,onde há partes ocas, o barulho é aumentado, como se estivesse dentro de uma caixa de ressonância. As contrações do estômago, disparadas pelo sistema nervoso central, são uma forma de o órgão se preparar para receber os alimentos. O horário em que eles acontecem varia de acordo com o período em que a pessoa costuma se alimentar. Para quem não tem horário o ronco costuma aparecer entre cinco ou oito horas de jejum.

    Porque a pele fica rosada em contato com o gelo?

    A região onde está em contato com o gelo fica com um tom de rosa ou violáceo porque há uma contração dos vasos sangüíneos da região. Com isso, diminui bruscamente a quantidade de sangue dentro deles. Mas o sangue não desaparece: migra para regiões bem próximas, ficando acumulado até a temperatura do local voltar ao normal. Esse acúmulo provoca acor rosada.

    Como saber se um esqueleto é de homem ou de mulher?

    Além do tamanho dos ossos, as principais diferenças podem ser notadas no crânio e na pelve (bacia). Os ossos cranianos do homem têm saliênciase sua fronte é achatada, enquanto o crânio da mulher é mais liso e a fronte reta. Essas diferenças aparecem após a puberdade e são disparadas por hormônios. A pelve feminina tem formato mais circular que a do homem e uma cavidade pélvica maior que facilita a passagem do bebê no parto.

    Ler em movimento pode prejudicar a visão?

    Apesar de todo o avanço tecnológico, da Internet, da TV a cabo e da globalização, ainda existem muitos mitos relacionados com os olhos e que podem prejudicar a visão. Ler em veículo em movimento não é prejudicial aos olhos. Algumas pessoas podem apresentar distúrbios gástricos (enjôo), quando lêem em um carro, ônibus ou trem; mas, de modo algum isso pode enfraquecer ou reduzir a visão. O mesmo pode-se dizer do uso de óculos. Se uma pessoa resolver ler sem óculos, ela poderá diminuir seu rendimento no trabalho, porque exigirá o dobro do tempo para ler uma página, mas de maneira alguma prejudicará sua visão. Prof. Dr. Newton Kara José Universidade de Campinas, Unicamp

    Qual a origem das baratas?

    Os registros mais antigos de baratas datam do período Carbonífero (há 320 milhões de anos). Elas foram reconhecidas basicamente pelas impressões deixadas por suas asas, num tipo de fossilização onde apenas o relevo das nervuras foi preservado. O padrão destas nervuras é característico de cada uma das espécies, permitindo assim sua identificação/classificação. As mais antigas baratas da América do Sul pertencem ao final do Carbonífero (280 milhões de anos) e também foram reconhecidas somente por suas asas. Porém, existem algumas exceções: nas rochas calcárias de Formação Santana (datada em 112 milhões de anos, período Cretácio Inferior), região de Santana do Cariri, Ceará, foram encontrados insetos extraordinariamente preservados. Neste período, inclusive, as baratas foram contemporâneas dos dinossauros. As baratas atuais, quando comparadas a suas ancestrais, demonstram uma enorme capacidade de adaptação às mudanças ambientais, apresentando pequenas variações morfológicas. Desde a sua origem até hoje, as modificações mais acentuadas ocorridas nos corpos destes insetos foram: variação no padrão e número das nervuras das asas e espinhos das patas. Não foram, no entanto, elucidados quais os benefícios que estas alterações possam ter trazido para o processo de adaptação. O curioso é que no Cretáceo da Formação Santana foram encontradas baratas com grande ovipositor (tubo por onde saem os ovos das fêmeas), chegando a 1/3 do comprimento total do corpo, além de outras espécies de insetos com ooteca (bolsa de ovos). Dentre todos eles, somente as baratas permaneceram e, provavelmente, sobreviverão mantendo suas características por muito tempo.

    Por que o ato de pensar e aprender é tão exaustivo?

    Que energia é essa que gastamos para conseguir formular um pensamento ou aprender um conceito? Por que nos recuperamos mais depressa de um trabalho físico do que de um trabalho intelectual?

    O cérebro consome energia para a realização de tarefas, assim como todo o resto do organismo. Essa energia vem da quebra de moléculas, principalmente a glicose. Seja para realizar um ato de pensamento ou um de esforço conceitual, a energia utilizada será proporcional ao número de neurônios (células nervosas) envolvidas no processo. Nada indica que aprender requeira mais energia do que subir uma ladeira. No entanto, o trabalho cerebral pode exigir um número muito maior de etapas de processamento neuronal do que a simples execução de um programa muscular já conhecido ou fácil. Imaginar qualquer relação entre atividade mental e consumo de energia é o mesmo que perguntar se um motorista gasta mais gasolina se estiver dirigindo com prudência e habilidade do que se estiver conduzindo seu carro de maneira deselegante e perigosa. No limite, pode haver uma relação entre dirigir com graça e elegância e consumir menos energia. Da mesma forma, o indivíduo que gasta mais energia para pensar pode estar realizando alguma tarefa acima de sua capacidade ou de dificuldade exagerada. Não há uma relação importante entre gasto de energia, sensação subjetiva de exaustão (que depende também de outros fatores) e processamento mental-este em oposição ao processamento de planos motores, como os envolvidos em um exercício físico. É possível que a leitora esteja impressionada com alguma sensação própria, individual, procurando generalizar algo que varia enormemente de caso para caso. Henrique Schützer Del Nero Psiquiatra, coodenador do Grupo de Ciência Cognitiva Instituto de Estudos Avançados, da Universidade de São Paulo

    Como surgiu o DNA?

    Como a natureza conseguiu montar os ácidos nucléicos (DNA e RNA), se precisa para isso de moléculas, proteínas e enzimas, que teriam de ser pré-existentes? Esse aparato, por sua vez, não deveria estar codificado pelo próprio DNA (ou RNA)? Estamos diante do mesmo dilema: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?

    Na ausência de evidências fósseis dos sistemas que originaram os seres vivos, tenta-se montar modelos químicos plausíveis, ou seja, compatíveis com as condições da Terra primitiva. O ser vivo é um sistema semifechado (não-isolado), com metabolismo (transforma matéria e energia do ambiente) e reprodução (estável ao longo de gerações). Seus componentes fundamentais são proteínas, para o metabolismo, e ácidos nucléicos (DNA e RNA), para replicação. Os ácidos nucléicos aumentam a estabilidade reprodutiva, que seria pobre em sistemas apenas protéicos. Hoje, acredita-se que a molécula-fundadora teria sido o RNA, porque pode ter atividades enzimáticas (como ocorre com as ribozimas) e até auto-replicativas (em tubos de ensaio). O DNA seria um análogo do RNA, mais estável e acrescentado posteriormente ao sistema. Propõe-se que as ribozimas atuais sejam remanescentes das primitivas e que, na origem dos sistemas vivos, as atividades dessas enzimas teriam sido mais relevantes, inclusive para a tradução (síntese, a partir de informação genética) de proteínas. No caso, RNAs realizariam eles mesmos a ligação de aminoácidos para formar proteínas. O maior problema com essa hipótese é que as ribozimas conhecidas têm atividades limitadas e são moléculas muito complexas, e os próprios nucleotídeos (unidades componentes dos ácidos nucléicos) ainda não são obtidos em modelos químicos plausíveis. Tenta-se, então, desenvolver análogos de RNA com estruturas mais simples (ver 'Pesquisa sobre origens da vida em fase de sondagens', em Ciência Hoje nº 127). É mais fácil obter aminoácidos e moléculas mais complexas pelo lado das proteínas. No entanto, suas atividades catalíticas (como enzimas) são muito numerosas, o que torna difícil conseguir a partir delas um sistema integrado, que possa funcionar como protometabólico e gerador dos ácidos nucléicos. Portanto, falta muito a investigar, em ambos os pólos, 'do ovo e da galinha'. No estágio atual, o melhor seria dizer que a vida começou quando os dois sistemas-ácidos nucléicos e proteínas-confluíram, tornando-se interdependentes. Isso evita a pergunta sobre a origem unitária e monomolecular e descarta as hipóteses sobre 'moléculas vivas'. A origem da vida seria associativa. Tal associação estaria baseada na compatibilidade entre as moléculas mais simples (compostas sempre de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio) e entre as seqüências mais complexas que tais moléculas formam (proteínas e ácidos nucléicos). Na Terra primitiva, as seqüências podem ter sido 'montadas' com a ajuda de superfícies-modelo, como as de cristais de argilas (que se agrupam de modo ordenado) ou de membranas lipídicas (que espontaneamente formam vesículas, ou seja, sistemas semi-fechados). Tais modelagens ocorrem na água líquida, elemento ambiental essencial para a vida, pois a organização linear e espacial das biomoléculas depende de propriedades hidrofílicas e hidrofóbicas. Ainda não há uma resposta definitiva para as perguntas feitas, mas esses pontos permitem montar um projeto de pesquisa razoável e plausível. Romeu Cardoso Guimarães Departamento de Biologia Geral Universidade Federal de Minas Gerais

    Como a temperatura se mantém constante no nosso corpo?

    Como os invertebrados não podem regular sua temperatura corporal, eles estão à mercê do ambiente em que vivem. Mas os vertebrados desenvolveram mecanismos para manter sua temperatura corporal relativamente constante, por meio de ajustes entre produção e perda de calor. Nos animais pecilotérmicos (de sangue frio), esses mecanismos de ajuste da temperatura corporal são rudimentares, e sua temperatura corporal varia dentro de limites consideráveis. Nos mamíferos e aves, animais homeotérmicos (de sangue quente), a temperatura corporal mantém-se relativamente constante, apesar de amplas variações na temperatura ambiente. Nos animais homeotérmicos, a temperatura normal varia de espécie para espécie e, em menor grau, de indivíduo para indivíduo. No homem, a temperatura corporal normal é de cerca de 37*C, com variações individuais de cerca de * 0,5*C e com variações ao longo do dia de 0,5 a 0,7*C. O funcionamento normal do nosso organismo depende de uma temperatura corporal constante, pois a velocidade das reações químicas e a atividade das enzimas envolvidas no metabolismo, além de variar com a temperatura, possuem uma função ótima dentro de limites estreitos de variação da temperatura. No nosso organismo, o calor é produzido por exercícios musculares, pela assimilação de alimentos e pelos processos metabólicos vitais. É perdido pela radiação, pela condução, pela convecção e pela evaporação da água através da pele e das vias respiratórias. O equilíbrio entre produção e eliminação de calor é que determina a temperatura corporal. No homem, o hipotálamo, localizado no cérebro, é responsável pela regulação térmica, sendo por isso denominado termostato humano. Está ajustado para 37,0 * 1,0 *C. Variações na temperatura corporal dentro dessa faixa desencadeiam respostas reflexas de conservação (tremor e vasoconstrição periférica) ou dissipação (sudorese e vasodilatação periférica) de calor. A febre, um dos mais conhecidos sinais de doença, ocorre não só nos mamíferos, mas também em aves, peixes, répteis e anfíbios. No caso dos animais homeotérmicos, os mecanismos de regulação da temperatura comportam-se como se tivessem sido ajustados para manter a temperatura corporal em níveis mais elevados que o normal, isto é, como se o 'termostato' tivesse sido reajustado para um ponto acima de 37*C. Sendo assim, os receptores de temperatura indicam que a temperatura corporal está abaixo do novo ponto de ajuste, desencadeando a ativação dos mecanismos de produção de calor pelo hipotálamo. Danusa Dias Soares Laboratório de Fisiologia do Exercício da UFMG

    Quais os males mais comuns que se apresentam nos olhos?

    Resposta: Conjuntivites, problemas de córnea, catarata, estrabismo, descolamento da retina, entre outros, são os mais comuns. O glaucoma talvez seja o que mais mal causa, pois, por falta de esclarecimento ou em função de questões socioeconômicas, o indivíduo não procura o oftalmologista ou, quando o faz, já é tarde demais. Como leva de 30 a 40 anos para evoluir, pode ser detectado facilmente se a pressão dos olhos for medida uma ou mais vezes nesse período. No glaucoma, o que se perdeu de visão jamais é recuperado. No caso da catarata, como é apenas uma opacificação de uma "lente" que temos dentro dos olhos, a simples remoção e conseqüente substituição por outra, artificial, recupera a visão, na maioria dos casos. O estrabismo (olho vesgo) mais comum aparece entre dois e quatro anos de idade. Normalmente, o seu tratamento é clínico ou com o uso de óulos, sendo que, às vezes, é necessária uma intervenção cirúrgica. Outro tipo de estrabismo é o congênito, isto é, a criança já nasce com ele, mas só é detectável em torno dos seis meses de idade, e é de tratamento exclusivamente cirúrgico. Quanto ao descolamento de retina, o tratamento pode ser feito, modernamente, com gases expansíveis, o uso de laser e cirurgia. O transplante de córnea é feito nos casos em que exista o comprometimento da transparência da córnea e que não possa ser resolvido clinicamente.

    Como surgem os soluços?

    Os soluços aparecem quando o diafragma tem um espasmo. Ele fica se mexendo para cima e para baixo rapidamente e sem controle. Todos os músculos podem ter pequenos espasmos. Quando o diafragma pula, o ar é sugado muito rapidamente, e sua pequena tampa - a epiglote - bate. É isso que produz o barulho.

    A única maneira de curar soluços é arranjar um meio de relaxar o diafragma, colocando-o no devido lugar e respirando normalmente.

    Como o câncer se espalha?

    De três modos principais:

    Propagação a órgãos distantes, pela corrente sangüínea;

    Propagação a órgãos distantes, através dos canais linfáticos;

    Por crescimento e extensão aos tecidos vizinhos

 

    Como sabemos se o câncer já se espalhou?

    O exame microscópico do tumor primário, removido com o tecido normal que o rodeia, freqüentemente revela se o câncer já se espalhou. Em outras palavras, o exame microscópico pode localizar as células cancerosas que se desprenderam e se alojaram nos tecidos adjacentes.