Mercúrio

Mercúrio é menor que Ganimedes e Titã em diâmetro, mas sua massa é maior.

Vênus

A órbita de Vênus, dentre as de todos os demais planetas, é a que mais se aproxima da circularidade, com uma excentricidade inferior a 1%.

Por causa dessas similaridades, pensou-se que abaixo de suas densas nuvens Vênus poderia ser semelhante à Terra e até mesmo possuir vida. Mas, infelizmente, pesquisas detalhadas concluíram que Vênus é radicalmente diferente da Terra em muitos aspectos significativos.

Terra

0- 40 Crosta

10- 400 Manto superior

400- 650 Região de transição

650- 2700 Manto inferior

2700- 2890 Camada D (às vezes incluída no manto inferior)

2890- 5150 Núcleo externo

5150- 6378 Núcleo interno

A crosta é mais fina sob os oceanos e mais espessa sob os continentes. O núcleo interno e a crosta são sólidos; o núcleo externo e as camadas do manta são fluidos.

34,5% Ferro 29,5% Oxigênio

15,2% Silício 12,7% Magnésio

2,4% Níquel 1,9% Enxofre

0,05% Titânio

Há também vinte ou mais placas menores, tais como as da Arábia, Cocos, e Filipinas.

A Terra tem um modesto campo magnético produzido por correntes elétricas no núcleo. A interação do vento solar, do campo magnético e das camadas superiores da Terra causa o fenômeno conhecido como aurora boreal.

A Lua

Sem atmosfera e campo magnético, a superfície da Lua está diretamente exposta ao vento solar. Durante seus 4 bilhões de anos de existência, muitos íons de hidrogênio oriundos do vento solar vieram a ser incorporar ao regolito da Lua. Assim, as amostras de regolito trazidas da Lua mostraram-se valiosas para o estudo do vento solar. Esse hidrogênio lunar poderá ser de utilidade, algum dia, como combustível para foguetes.

Marte

Grande parte dessa superfície é muito velha e craterizada, mas há também vales, penhascos, colinas e planícies mais jovens..

Durante a noite, Marte é visível a olho nu. Seu brilho aparente varia conforme sua posição em relação à Terra.

Fobos

Fobos está mais próximo de seu primário que qualquer outra lua do sistema solar, a menos de 6000 km acima da superfície de Marte; é uma das menores luas do nosso sistema.

Fobos e Deimos poderão ser úteis, em algum tempo futuro, como "estações espaciais", de onde se poderia estudar Marte, ou como paradas intermediárias nas viagens de ida e volta à superfície marciana; especialmente se a presença de gelo for confirmada.

Júpiter

Júpiter tem duas vezes mais massa que todos os outros planetas juntos (318 vezes a massa da Terra).

Quando observado à noite, Júpiter parece às vezes a "estrela" mais brilhante do céu (perdendo apenas para Vênus, que nunca é visível a altas horas da noite). As quatro luas galileanas são facilmente visíveis com binóculos; algumas faixas e a Grande Mancha Vermelha podem ser vistas com um pequeno telescópio astronômico.

Os Satélites de Júpiter

Júpiter tem 16 satélites conhecidos: as quatro grandes luas Galileanas e 12 luas pequenas.

Os nomes dos satélites de Júpiter são figuras mitológicas que participam da vida de Zeus (principalmente suas amantes).

Saturno

Pode-se ver Saturno no céu noturno, a olho nu. Embora não seja tão brilhante quanto Júpiter, é facilmente identificável porque ele não "pisca" como as estrelas. Os anéis e os satélites maiores são visíveis através de um pequeno telescópio astronômico.

Os Satélites de Saturno

Saturno tem 18 anéis com nomes, mais do que qualquer outro planeta. É bem possível que existam vários satélites pequeno ainda não descobertos.

Além dos 18 satélites nomeados, pelo menos uma dezena de outras luas já foram identificadas e provisoriamente classificadas.

Urano

O Urano é maior em diâmetro, mas menor em massa que Netuno.

Urano é, às vezes, dificilmente visível à olho nu, em uma noite bem clara; é fácil de ser observado com binóculos (se você souber exatamente onde olhar). Um pequeno telescópio astronômico irá mostrar um disco pequeno.

Os satélites de Urano

O Urano tem 15 luas conhecidas.

Netuno

O diâmetro de Netuno é menor que o de Urano, mas sua massa é maior.

Netuno pode ser visto com binóculos (se você sabe exatamente para onde olhar), mas um grande telescópio é necessário para se ver mais que um pequeno disco.

Satélites de Netuno

Netuno tem oito luas conhecidas: sete luas pequenas e Tritão.

Plutão

Plutão é menor que sete das luas do nosso sistema solar: a Lua, Io, Europa, Ganimedes, Calisto, Titã e Tritão.

Caronte

Pequenos Corpos

O título "Os Nove Planetas" é um tanto enganoso. Além dos planetas e de seus satélites, o sistema solar contém um grande número de objetos menores, mas interessantes.

Há milhares de asteróides e cometas que são nossos conhecidos e, sem dúvida, muitos outros que desconhecemos. A maioria dos asteróides gravitam entre Marte e Júpiter. Alguns (e.g. 2060 Quirão) estão bem mais afastados. Há também asteróides cujas órbitas os levam mais próximos do Sol do que da Terra (Ate, Ícaro, Hefestos). A maioria dos cometas têm órbitas altamente elípticas, e passam a maior parte de suas vidas nas regiões exteriores do sistema solar, raramente passando próximo ao Sol

A distinção entre cometas e asteróide é um tanto controvertida. A principal diferença, parece, é que os cometas possuem órbitas mais voláteis e mais elípticas. Mas, há casos ambíguos, tais como o 2060 Quirão (também conhecido como 95 P/ Quirão) e o 3200 Phaethon e os objetos do Cinturão de Kuiper, que parecem ter alguns aspectos de ambas as categorias.

Os asteróides são às vezes chamados de planetas menores ou planetóides (não se deve confundir com "planetas inferiores", isto é, com Mercúrio e Plutão). Rochas muito pequenas que gravitam ao redor do Sol são às vezes chamadas de meteoritos para distinguí-las dos asteróides maiores. Quando um corpo penetra a atmosfera da Terra, ele é aquecido até se tornar incandescente, e a estria visível que ele deixa no céu é conhecida como meteoro. Os fragmentos desse corpo que conseguem chegar à superfície da Terra são chamados de meteoritos.

Milhões de meteoros de brilho suficiente para serem observados atingem nosso planeta a todo momento (chegando a centenas de toneladas de material). Apenas uma pequena fração alcança a superfície da Terra sendo a maior parte queimada na atmosfera. Os poucos que chegam até nós são nossa principal fonte de informações sobre o resto do sistema solar.

Finalmente, o espaço entre os planetas não está absolutamente vazio. Ele contém uma grande quantidade de poeira microscópica e gás, assim como radiações e campos magnéticos.

Cometas

Muitos cometas são primeiro descobertos por astrônomos amadores.

O Cometa Halley

O Cometa Halley retornará no ano de 2061.

O cinturão Kuiper e a nuvem de Oort

Mas estas são mais do que curiosidades distantes. Eles são quase certos de serem remanescentes originais da nebulosa da qual todo o sistema solar foi formado. Suas composições e distribuições têm lugar importante nos modelos da evolução mais antiga do sistema solar.

Asteróides

Pelo fato de as observações serem algo tendenciosas (e.g. os asteróides escuros, tipo C, são difíceis de se ver), o percentual acima pode não representar a verdadeira distribuição dos asteróides. (Há, na verdade, vários esquemas de classificação atualmente em uso).

Entre as principais concentrações de asteróides no Cinturão Principal estão regiões relativamente vazias, conhecidas como Falhas de Kirkwood . Essas são regiões onde o período orbital de um objeto seria uma simples fração do de Júpiter. Um objeto em tal órbita muito provavelmente seria acelerado por Júpiter para dentro de uma órbita diferente.

Embora nunca sejam visíveis a olho nu, muitos asteróides são visíveis com binóculos ou pequenos telescópios.

O Meio Interplanetário