Curiosidades Científicas

Origem da expressão "Bug"

Os primeiro computadores eram grandes e utilizavam válvulas. Como conseqüência, as salas nas quais ficavam em funcionamento os tais "monstros" (em comparação aos micros de hoje) eram abrigos perfeitos para insetos ("bugs" em inglês), causando grandes problemas. Os bichinhos pousavam em alguma válvula ou chave, e morriam. Iam se acumulando até que as coitadas das máquinas paravam de funcionar - pois não tinham a mesma tecnologia de hoje. Quando descobriram a causa das máquinas pararem, ou seja, os insetinhos, acostumaram a chamar qualquer problema de BUG, originando assim a tão conhecida expressão.
(Colaboração de Thaís Couto)

Na ocasião de seu descobrimento o eletromagnetismo foi visto com incredulidade

Em 1821, Faraday, cientista inglês, descobriu o eletromagnetismo. Era o ponto de partida para desenvolvimento dos motores elétricos. Incrédulo, o primeiro-ministro Gladstone, sem enxergar utilidade prática, perguntou-lhe para que servia a eletricidade. O cientista respondeu: "Para que serve uma criança?" Naquele tempo, a eletricidade movimentando a sociedade humana não passava de sonho.

Dentista descobridor da anestesia foi condenado à prisão após paciente ter morrido em sua cadeira

Quem descobriu da anestesia foi um dentista americano, Horace Wells. Em 1844, assistindo a um espetáculo de variedades, impressionou-se porque as pessoas, agitadas sob efeito de um gás que fazia rir, não sentiam dor quando se feriam ao tropeçar nas cadeiras do teatro. Wells começou a usar o gás para anestesiar seus pacientes, até que um deles morreu na cadeira. Condenado à prisão, Wells terminou a vida na miséria.

Cientistas buscam alternativas para esgotamento das reservas minerais de combustíveis

Dentro de 25 anos, as reservas minerais das quais hoje extraímos combustíveis para gerar energia estarão esgotadas. Os cientistas não se preocupam com isso. Afirmam que, em 2025, já teremos criado reservatórios para acumular energia solar, menores que as baterias dos automóveis, capazes de gerar energia suficiente para iluminar as cidades e movimentar nossas máquinas.

Experiência com balão feita por padre brasieliro em 1709 foi considerada um fiasco

Em 1709, o padre brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão foi a Lisboa demonstrar "um instrumento para andar pelo ar". Era um pequeno balão de papel, como os de São João, que se elevou quase à altura do teto. Com medo que o balão incendiasse o cortinado, a criadagem do rei o derrubou. A experiência foi considerada um fiasco. Mal sabiam todos que aquele era um dos primeiros passos no caminho do céu.

Sábio grego mediu a circunferência da Terra com grande precisão em 300 a.C.

A maior façanha científica da História pertence ao sábio grego Eratóstenes (300 anos a.C.). Mediu a circunferência da Terra com grande precisão, apenas comparando a diferença das sombras projetadas pelos objetos, no mesmo momento, em duas cidades distintas - Alexandria e Siene (hoje Assuã). Obteve 43.200 quilômetros - apenas 9,27% a mais do que os 40.075 quilômetros medidos com os instrumentos modernos.

"Máquina de voar" criada por alfaiate alemão em 1811 falhou no primeiro vôo

O alfaiate alemão Albrecht-Ludwig Berblinger anunciou em 1811 a invenção de uma "máquina de voar". Para demonstrá-la, pretendia lançar-se do alto de uma fortaleza de 13 metros de altura e cruzar o Danúbio em vôo planado. Na hora, uma asa se desprendeu da engenhoca e Berblinger caiu no Danúbio. Desmoralizado, Berblinger entregou-se ao álcool e mergulhou na mais funda miséria.

Trazer icebergs dos pólos para as regiões desérticas é um sonho dos cientistas

Os cientistas sonham em trazer gigantescos icebergs dos pólos, para suprir de água doce as regiões desérticas. A dificuldade é que os icebergs se derretem com rapidez em contato com temperaturas maiores. A solução seria o isolamento térmico. Mas como embrulhar uma montanha de gelo, de dois quilômetros de comprimento, 400 metros de altura, pesando 100 milhões de toneladas?

Cientista russo prevê colônias espaciais com capacidade para 10 bilhões de pessoas

Segundo o cientista russo Josef Shklovsky, dentro de 250 anos o homem já terá implantado as condições para estabelecer colônias espaciais com capacidade para abrigar cerca de 10 bilhões de pessoas. Shklovsky, especialista em astrofísica, vai mais adiante: dentro outros 2.500 anos, o homem já terá colonizado todo o sistema solar. Ele crê que haja vida em planetas distantes 9.800 anos-luz da Terra.

Bombardeio maciço de publicidade através de computadores é moda nos EUA

A profunda mudança na área da informação está indicada pela nova moda introduzida pelos provedores de Internet, nos Estados Unidos ao oferecer aos novos usuários computadores supostamente gratuitos ou a preços ridículos. Mas os equipamentos não são tão gratuitos ou baratos como parecem. No momento em que liga o computador, o “felizardo” recebe um bombardeio maciço de publicidade, que relampeja pelo monitor, mesmo quando não está conectado à grande rede. O lucro de fabricantes e provedores é significativo. Tirando a tecnologia sofisticada, um computador não passa de um pouco de plástico com ainda menor quantidade de metal.

Misteriosa capacidade mental de deficientes

A ciência não consegue explicar porque alguns deficientes possuem extraordinária capacidade para realizar cálculos mentais ou memorizar sons. Na Alemanha, havia um excepcional, absolutamente incapaz de entender qualquer coisa, que gastou exatos 54 segundos para multiplicar 79 milhões 532 mil 853 por 93 milhões 757 mil 479. Outro deficiente, Tom Fuller, que vivia nos Estados Unidos, levou dois minutos para responder que havia 47 milhões e 304 mil segundos em um ano e meio.

Robô-enfermeiro é criado por cientistas ingleses

Cientistas ingleses querem amenizar a agressão que a seringa hipodérmica representa, quando manejada por mãos pouco hábeis na coleta de sangue. Criaram um robô-enfermeiro que, para encontrar a veia a ser perfurada, tateia o braço do paciente, calcula a força de resistência dos tecidos - músculo, gordura ou veia - e sugere o lugar mais apropriado para o operador inserir a agulha. O robô monitora se a agulha está danificando a veia. Os cientistas dizem que o seu uso em seres humanos ainda deve demorar.

Computadores com emoção na voz

O grande desafio da informática não é fazer falar os computadores, mas fazê-los falar com o tom das emoções que povoam a alma humana. Até agora, os sintetizadores de voz fazem soar com o mesmo tom monocórdio coisas tão distintas como "eu te amo" e "eu vou te matar". As pesquisas para resolver este problema recém estão no início. Na Universidade da Flórida, a professora Darcy Truluck já introduziu comandos que permitem sugerir o tom com que a frase deve ser pronunciada. A solução deste problema tem crucial importância para integrar deficientes visuais e analfabetos no mundo em que vivemos.

Veículo espacial é testado na Califórnia

No ano que vem, começarão os testes com o primeiro veículo espacial de baixo custo. É o Roton, concebido pela Rotary Rocket, da Califórnia, que será operado por apenas dois tripulantes e usará uma enorme hélice, como se fosse um helicóptero, para aterrisar no regresso. A princípio, o Roton só será usado para colocar satélites artificiais em órbita, mas já há entendimento com investidores para que, em futuro próximo, seja adaptado ao transporte de passageiros. Quando isto acontecer, o turismo espacial vai se transformar em realidade.

O nosso calendário desconsidera alguns anos como bissextos para evitar maiores confusões

Um ano tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Arredondando para 365 dias e 6 horas, teremos o seguinte: três anos de 365 dias e um de 366. Assim, no primeiro ano, "perdemos" seis horas; no segundo, 12; no terceiro, 18; e quando, no quarto, iríamos perder 24 horas (um dia), fazemos um ano de 366 dias e tudo volta ao normal. Ótimo, se o ano realmente tivesse 365 dias e um quarto. mas esse valor arredondado é cerca de onze minutos maior que o correto. O resultado é que a cada 400 anos, ficamos um dia à frente do calendário. A solução é a seguinte: os anos múltiplos de 100 não são bissextos, mas os múltiplos de 400 são. Assim, 1900 não foi bissexto. Agora, em 2000, estamos quase 24 horas atrasados. Então consideramos 2000 normalmente bissexto.