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Eclíptica

    Há mais de 2000 anos, os astrônomos egípcios e gregos, ao observarem o céu noturno, aperceberam-se de que havia conjuntos de estrelas, as constelações, que mantinham aproximadamente as mesmas posições relativas.

    Então imaginaram que o Universo era uma esfera enorme com estrelas fixas. Chamaram-lhe Esfera Celeste e firmamento ao conjunto de todas as estrelas fixas. Hoje sabemos que não é assim. As estrelas do firmamento movem-se, mas estão tão longe que é muito difícil observar o seu movimento, mesmo com os telescópios mais poderosos.

    Como a Terra se encontra no centro da Esfera Celeste, de 24 em 24 horas, aproximadamente, vêm-se as estrelas na mesma posição do firmamento. E o que se passa em relação ao Sol?

    Se marcarmos sobre a Esfera Celeste a posição do Sol ao meio-dia durante um ano, ele vai descrever uma circunferência, inclinada 23º 30’ em relação ao equador da Esfera Celeste. Esta órbita aparente do Sol na Esfera Celeste chama-se eclíptica. A inclinação da eclíptica é igual à inclinação do eixo Pólo Norte-Pólo Sul em relação ao plano da órbita da Terra.

    Como os planetas do Sistema Solar giram ao redor do Sol aproximadamente no mesmo plano, suas trajetórias aparentes também acompanham, de maneira apenas aproximada, a eclíptica. Não é correto dizer que os planetas estão sempre exatamente sobre a eclíptica, mas ela pode ser utilizada como um indicativo da região do céu onde podemos encontrar planetas.